O desembargador Sinésio Cabral Filho tomou posse hoje (08) pela manhã na presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Ele assume o mandato tampão substituindo o desembargador Benito Figueiredo, que deixou o cargo ontem por conta da aposentadoria compulsória.
O presidente da OAB, Saul Quadros, compareceu à solenidade representando a categoria. A posse teve ainda a presença de desembargadores, dentre os quais Sara Silva de Brito e Ivete Caldas, e do presidente da Associação dos Magistrados da Bahia Rollemberg Costa, dentre outras autoridades.
Segundo Saul Quadros, “Sinésio Cabral tem todas as boas qualidades para, neste curto mandato, dar continuidade ao excelente trabalho que vinha sendo desenvolvido pelo desembargador Benito Figueiredo à frente da Justiça de nosso estado”.
O presidente da Ordem aproveitou a solenidade para agendar com o novo presidente uma visita formal para a próxima semana. “Nesse encontro, iremos reiterar os pleitos da advocacia encaminhados ao Tribunal para que o novo presidente possa continuar junto com a OAB – Seção Bahia a luta pela defesa das prerrogativas dos advogados”, explicou Saul Quadros.
O desembargador Sinésio Cabral Filho foi eleito no último dia 19 de outubro, pelo pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), o novo vice-presidente da corte, na vaga deixada pela desembargadora Lucy Moreira, que se aposentou. Cabral irá exercer a presidência do TJ-BA até fevereiro, quando o novo titular do cargo, que será eleito em dezembro, tomará posse para o biênio 2008/2010.
Natural de Nilo Peçanha, município do baixo sul, Sinésio Cabral Filho tem 65 anos. Diplomou-se em direito em 1968, pela Universidade Federal da Bahia. Com escritório em Valença, exerceu a advocacia por quase 37 anos. Foi presidente da subseção da OAB-BA em Valença (1993-1994). No serviço público, desempenhou atividades desde 1973, como procurador jurídico dos municípios de Valença (1973 a 2004), Cairu (1989 a 1992) e Taperoá (1977 a 1992).
O novo presidente do tribunal foi nomeado desembargador em 23 de fevereiro de 2005, e chegou à corte para ocupar vaga reservada ao quinto constitucional dos advogados, em decorrência da aposentadoria do desembargador Amadiz Barreto. Compõe a Terceira Câmara Cível e a Comissão de Revista e Documentação Jurídica
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